terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos." 


                                                                                                                    — Luís Fernando Veríssimo :)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Intimidade

Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Mais do que repartir um endereço, é repartir um projeto de vida. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta acompanhar no cinema: intimidade é não precisar ser acionado, pois já se está mentalmente a postos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

...

Nunca tive medo de me mostrar. Você pode ficar escondido em casa, protegido pelas paredes. Mas você tá vivo, e essa vida é pra se mostrar. Esse é o meu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.

- Cazuza.

sábado, 13 de outubro de 2012

[...]

A única coisa que eu repetia a mim era que se foi me destinado aquilo, é porque sou forte o suficiente para passar por cima. 
Mas as vezes a vida perde a graça mesmo, e tudo que a gente precisa, de verdade e a cima de tudo, é ouvir algumas palavras que nos conforte, demonstração de carinho, e de alguém que goste da gente, sem ligar se chove ou se dá sol. 
As vezes tudo o que eu mais queria era um colo, um ombro para que eu pudesse deitar e adormecer. 

Me sinto perdida no mundo. Ou dentro de mim, que seja.

domingo, 7 de outubro de 2012

Gente fina ...


Gente fina é aquela que é tão especial que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa. Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação. Todos a querem por perto. Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões, quando necessário. É simpática, mas não bobalhona. É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir sem agredir.

Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana. Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho. Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar. Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia.


Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas. Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera. O que mais se pode querer?

Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa. Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros. Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra. Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na balança, é quem faz a diferença.

Martha Medeiros

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.

domingo, 23 de setembro de 2012


‎- Eu acho que tenho essa ironia, esse deboche sim. É uma autodefesa, porque as pessoas são fogo mesmo. Então a gente tem que jogar um pouco com o deboche, com o cinismo para não se machucar.

Cazuza.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma vida sem sustos. É o que desejo pra mim. Não estou dizendo uma vida sem decepções, frustrações ou êxtases: sem sustos apenas. Quero aceitar a potência dos meus sentimentos 
e não ficar embaraçada diante de reações incomuns. Poder receber uma ventania de pé, mesmo que ela me desloque de onde eu estava. De pé, mesmo com medo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

(...) remember me.

Somos seres que vivemos de saudade. 

A procura de algo pra nos tirar da mera rotina lastimável, esquecendo dos velhos amores, 
das cansativas lembranças, dos invernos passados, 
dos sorrisos mais belos, dos abraços mais aconchegantes, 
das poucos e boas musicas que conseguem te fazer reviver alguns momentos. 

Também aqueles velhos sentimentos que devem ser arrastados pra longe (…)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

[...]

Eu choro muito sozinha, nunca consegui chorar na frente de ninguém. Às vezes, minha mãe brigava comigo, me batia, e eu esperava ela sair para chorar. Sozinha, de noite, tem vezes assim, que ao invés de rezar eu fico chorando.

ზ Cazuza

domingo, 16 de setembro de 2012

É pequena (...)

É, pequena, eu sei, você perdeu seu tempo sentindo borboletas no estomago, falando coisas bobas e achando que a vida era cor-de-rosa. 

É, pequena, mas ficar se culpando por ouvir a sua emoção e não a sua razão, não adiantara muita coisa.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Confiança

Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha CONFIANÇA.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E a partir de hoje eu decidi me amar, 
não me criticar, me elogiar, me valorizar e acima de tudo me aceitar exatamente do jeito que sou. Vou dar menos importância ao que dizem de mim e juro, juro que vou tentar não me importar com os comentários e as críticas alheias. Vou cuidar de mim, da minha saúde, da minha felicidade e sobretudo da minha auto-estima, que por sinal está lá embaixo. Estou disposta a me amar e me cuidar. Pois é impossível conseguir o amor do próximo, sem antes amar a si mesmo.

[...] Do contra !


Nasci pra ser do contra.

E quando estou andando em linha reta, faço questão de mudar de rumo.

Não nasci pra agradar e ser compreendida.


Nasci pra gerar dúvidas. Quero que me olhem e se perguntem:


Como ela consegue ser tão feliz ?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tentando um novo amor


Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.


Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.

No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.




- Martha Medeiros.

As Voltas do Mundo e do Amor


No livro Perto do Coração Selvagem, romance de estréia da escritora Clarice Lispector, a personagem Joana, em um determinado momento, sente-se confusa por estar sofrendo por algo que, um dia, a tornou terrivelmente feliz.

Acontece muito. A dor e o prazer alternarem-se em volta do mesmo motivo. Passam-se anos, ou meses, ou horas, e aquilo que nos deu tamanha vontade d

e viver torna-se a razão de tanta angústia e lágrima. E o mais exaustivo é que este é um fenômeno incompreensível.

Sendo de impossível entendimento, nada pode-se esclarecer aqui, a não ser dizer que, na maioria das vezes, é o amor que provoca tal contradição. O tempo passa e o amor sofre mutações: de ansioso passa a ser calmo, de constante passa a ser inconstante, de onipotente passa a ser falível.

Nós, por outro lado, também mudamos. De carentes a auto-suficientes, de infantis a maduros, de ternos a ríspidos. Somos igualmente poderosos e igualmente fracos. E a metamorfose do ser humano, como a metamorfose do amor, gera pânico: que amor é esse que um dia me faz explodir de alegria e que no outro dia me implode? Que ser é esse que sou, que um dia aceita as contingências de um sentimento mutante e que no outro dia o quer estático, igual como sempre foi?

Há exemplos mais simples. Ele te amou e isso te fez feliz. Ele deixou de te amar e isso te tornou infeliz. Felicidade e dor em alternados momentos e pelo mesmo motivo.

Ela era passiva e caseira, e isso deixou você apaixonado. Ela manteve-se passiva e caseira, e você passou a sonhá-la agitada e independente, e de repente não a quis mais. Ela não mudou, mas você mudou, e o amor acompanhou a mudança.

Não há como parar o tempo, cristalizar o que nos enche de êxtase. Este êxtase um dia se tranformará em algo que nos perfurará feito lâmina. Porque assim é: a terra gira em torno do sol e nós giramos em torno de nós mesmos, sem descanso.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando?" Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. "Vem aqui, tira esse sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas s

uspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Curto seu status no Facebook, porque ainda não posso curtir mil e uma noites de amor com você, na praia, num barco, no farol apagado, num moinho abandonado, em mar grande, alto astral. Lá em Hollywood pra de tudo rolar, vendo estrelas caindo, vendo a noite passar...
Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem outras oportunidades para algo que se deixou passar.

sábado, 1 de setembro de 2012

Olá, Setembro! Seja bem vindo! Trouxe o que contigo? Muita felicidade, saúde, amor e paz? 
Porque é disso que todos nós precisamos, Setembro. Quer ser o melhor mês do ano? Eu deixo, e ainda ajudo você ganhar esse título. Que tal ser um Setembro revolucionário, diferente de todos os outros? Vamos, animação! Que os ventos nesse mês soprem a meu favor, e que eu saiba 
aproveitar bastante, e por fim, ser feliz.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

[...] Se quer saber minha opinião, nunca é tarde demais ou cedo demais pra ser quem quiser ser. Não há limite de tempo. Comece quando você quiser. Você pode mudar ou ficar como está. Não há regras pra esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa. Espero que você encare de forma positiva. Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente. Espero que tenha uma vida na qual se orgulhe, e se você descobrir que não tem… espero que tenha forças pra conseguir começar novamente.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mas quer saber a verdade? Amar sem nenhum ato insano, não é amar. É outra coisa qualquer, normal. E o amor não é normal – a falta dele sim. Vai ver é por isso que cometemos as maiores “besteiras” da nossa vida quando estamos sob o efeito da dopamina, que a paixão libera no cérebro.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A vida tem um jeito estranho de tratar a gente não é mesmo? Em um minuto estamos bem e felizes, e duas horas depois algo acontece e acaba com tudo. Ela sempre está nos pregando peças, colocando pessoas em nossas vidas, e tirando-as dias depois. Me pergunto se eu tenho uma vida, ou se a vida tem a mim. As vezes penso não estar vivendo, pelo menos não o bastante pra retomar as rédias dela.. Caramba, são tantas incertezas, tantas situações complicadas que acabo tendo que tomar decisões difíceis, e as vezes para a felicidade das pessoas ao meu redor acabo tomando decisões que não são do meu agrado. Sempre fui aquela pessoa que não consegue ver alguém triste que já quer ajudar… Que é capaz de tudo só pra ver um pequeno sorriso no resto de qualquer um, mas a maioria das vezes quando eu estou precisando de algo, ou alguém que me faça sorrir, ai eu me pergunto “Cadê as pessoas que disseram me ajudar? “Cadê as pessoas que juraram estar comigo?”. Não contenho respostas, e cada dia que passa eu tenho mais certeza de que estou nessa sozinho, de que ainda vou segurar muito choro, de que durante um bom tempo a música será o meu único refúgio, que o meu travesseiro será que o único que limpará minhas lagrimas. Eu ainda vou passar por muitas coisas nessa vida, e eu vou ter que superar todas sozinhas, mas tudo bem, eu já me acostumei a ser a segunda opção, ou nem sempre a segunda, talvez a terceira, quarta ou até mesmo a última. Já me acostumei a ser esquecida, de ser deixada pra trás, de ser trocada por alguém melhor. Eu já me acostumei, mas quem liga mesmo? Quem liga se eu não estiver bem? Quem liga se fui deitar mais cedo com a intenção de chorar e não de dormir? Quem? Isso mesmo, ninguém.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Porque é bonito sentir paz aqui dentro. Bonito como um abraço apertado. Bonito como um beijo na testa. Bonito como uma poesia escrita pelo coração de quem ama.



Cansada, cansada. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho.

sábado, 14 de julho de 2012

“Eu perco pra malandro, perco pra ladrão, perco pra espertinhos e espertões, perco na transação bancária, nos juros e na taxa diária. Ah, mas na sabedoria é que eu ganho de vocês, essa ninguém me tira.” (Raul Seixas)

sexta-feira, 20 de abril de 2012


"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.”
— John Lennon