segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.

domingo, 23 de setembro de 2012


‎- Eu acho que tenho essa ironia, esse deboche sim. É uma autodefesa, porque as pessoas são fogo mesmo. Então a gente tem que jogar um pouco com o deboche, com o cinismo para não se machucar.

Cazuza.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma vida sem sustos. É o que desejo pra mim. Não estou dizendo uma vida sem decepções, frustrações ou êxtases: sem sustos apenas. Quero aceitar a potência dos meus sentimentos 
e não ficar embaraçada diante de reações incomuns. Poder receber uma ventania de pé, mesmo que ela me desloque de onde eu estava. De pé, mesmo com medo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

(...) remember me.

Somos seres que vivemos de saudade. 

A procura de algo pra nos tirar da mera rotina lastimável, esquecendo dos velhos amores, 
das cansativas lembranças, dos invernos passados, 
dos sorrisos mais belos, dos abraços mais aconchegantes, 
das poucos e boas musicas que conseguem te fazer reviver alguns momentos. 

Também aqueles velhos sentimentos que devem ser arrastados pra longe (…)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

[...]

Eu choro muito sozinha, nunca consegui chorar na frente de ninguém. Às vezes, minha mãe brigava comigo, me batia, e eu esperava ela sair para chorar. Sozinha, de noite, tem vezes assim, que ao invés de rezar eu fico chorando.

ზ Cazuza

domingo, 16 de setembro de 2012

É pequena (...)

É, pequena, eu sei, você perdeu seu tempo sentindo borboletas no estomago, falando coisas bobas e achando que a vida era cor-de-rosa. 

É, pequena, mas ficar se culpando por ouvir a sua emoção e não a sua razão, não adiantara muita coisa.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Confiança

Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha CONFIANÇA.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E a partir de hoje eu decidi me amar, 
não me criticar, me elogiar, me valorizar e acima de tudo me aceitar exatamente do jeito que sou. Vou dar menos importância ao que dizem de mim e juro, juro que vou tentar não me importar com os comentários e as críticas alheias. Vou cuidar de mim, da minha saúde, da minha felicidade e sobretudo da minha auto-estima, que por sinal está lá embaixo. Estou disposta a me amar e me cuidar. Pois é impossível conseguir o amor do próximo, sem antes amar a si mesmo.

[...] Do contra !


Nasci pra ser do contra.

E quando estou andando em linha reta, faço questão de mudar de rumo.

Não nasci pra agradar e ser compreendida.


Nasci pra gerar dúvidas. Quero que me olhem e se perguntem:


Como ela consegue ser tão feliz ?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tentando um novo amor


Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.


Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.

No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.




- Martha Medeiros.

As Voltas do Mundo e do Amor


No livro Perto do Coração Selvagem, romance de estréia da escritora Clarice Lispector, a personagem Joana, em um determinado momento, sente-se confusa por estar sofrendo por algo que, um dia, a tornou terrivelmente feliz.

Acontece muito. A dor e o prazer alternarem-se em volta do mesmo motivo. Passam-se anos, ou meses, ou horas, e aquilo que nos deu tamanha vontade d

e viver torna-se a razão de tanta angústia e lágrima. E o mais exaustivo é que este é um fenômeno incompreensível.

Sendo de impossível entendimento, nada pode-se esclarecer aqui, a não ser dizer que, na maioria das vezes, é o amor que provoca tal contradição. O tempo passa e o amor sofre mutações: de ansioso passa a ser calmo, de constante passa a ser inconstante, de onipotente passa a ser falível.

Nós, por outro lado, também mudamos. De carentes a auto-suficientes, de infantis a maduros, de ternos a ríspidos. Somos igualmente poderosos e igualmente fracos. E a metamorfose do ser humano, como a metamorfose do amor, gera pânico: que amor é esse que um dia me faz explodir de alegria e que no outro dia me implode? Que ser é esse que sou, que um dia aceita as contingências de um sentimento mutante e que no outro dia o quer estático, igual como sempre foi?

Há exemplos mais simples. Ele te amou e isso te fez feliz. Ele deixou de te amar e isso te tornou infeliz. Felicidade e dor em alternados momentos e pelo mesmo motivo.

Ela era passiva e caseira, e isso deixou você apaixonado. Ela manteve-se passiva e caseira, e você passou a sonhá-la agitada e independente, e de repente não a quis mais. Ela não mudou, mas você mudou, e o amor acompanhou a mudança.

Não há como parar o tempo, cristalizar o que nos enche de êxtase. Este êxtase um dia se tranformará em algo que nos perfurará feito lâmina. Porque assim é: a terra gira em torno do sol e nós giramos em torno de nós mesmos, sem descanso.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando?" Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. "Vem aqui, tira esse sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas s

uspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Curto seu status no Facebook, porque ainda não posso curtir mil e uma noites de amor com você, na praia, num barco, no farol apagado, num moinho abandonado, em mar grande, alto astral. Lá em Hollywood pra de tudo rolar, vendo estrelas caindo, vendo a noite passar...
Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem outras oportunidades para algo que se deixou passar.

sábado, 1 de setembro de 2012

Olá, Setembro! Seja bem vindo! Trouxe o que contigo? Muita felicidade, saúde, amor e paz? 
Porque é disso que todos nós precisamos, Setembro. Quer ser o melhor mês do ano? Eu deixo, e ainda ajudo você ganhar esse título. Que tal ser um Setembro revolucionário, diferente de todos os outros? Vamos, animação! Que os ventos nesse mês soprem a meu favor, e que eu saiba 
aproveitar bastante, e por fim, ser feliz.